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Voltada a profissionais de saúde, tecnologia já é capaz de prever a ocorrência de tosse, febre e fadiga em até 24 horas; objetivo é elevar a marca para 72 horas.
Uma parceria entre o Instituto de Neurociências Rockefeller, da Universidade de West Virginia (EUA) e a fabricante de anéis inteligentes Oura, estuda o desenvolvimento de dispositivos capazes de antecipar sintomas da Covid-19.
A iniciativa é voltada a profissionais de emergência médica na linha de frente do atendimento a pacientes infectados pelo novo coronavírus. De acordo com o Engadget, os pesquisadores já detêm uma tecnologia baseada em recursos de inteligência artificial que possibilita prever a ocorrência de sintomas como febre, tosse e fadiga com até 24 horas de antecedências.
Os cientistas, no entanto, planejam elevar essa marca para 72 horas. A expectativa é que os diagnósticos rápidos possam limitar a disseminação do novo coronavírus entre os próprios profissionais de saúde, os pacientes e o público em geral.
Para isso, os cientistas do Instituto de Neurociências Rockefeller buscam aprimorar os sensores biométricos dos anéis. Essas ferramentas são responsáveis por medir a temperatura corporal dos usuários e monitorar mudanças induzidas por fatores psicológicos, como estresse e ansiedade.
Até o momento, a parceria monitora dados de cerca de mil anéis inteligentes distribuídos em uma única rede hospitalar.
A Oura também participa de um projeto bastante semelhante ao lado da Universidade da Califórnia em São Francisco (EUA), que já utiliza anéis inteligentes para monitorar a temperatura corporal e possíveis sintomas de cerca de dois mil profissionais de emergência médica de dois hospitais de São Francisco.
Por: Engadget/Olhar Digital