O YouTube agora está trabalhando em um novo programa que permitirá que os youtubers, os famosos criadores de conteúdo da plataforma, rentabilizem os vídeos longos que utilizam músicas licenciadas.
Durante o evento Made on YouTube realizado nesta última terça-feira (20), a empresa anunciou o Creator Music, um recurso que abrirá um catálogo de músicas populares para os youtubers usarem dentro de seus vídeos sem prejudicar a sua monetização.
Os criadores de conteúdo agora possuem algumas opções acerca das músicas, eles podem licenciar algumas faixas de forma mais direta e manter toda a receita, além do corte de 45% que o YouTube recebe, ou simplesmente compartilhar a receita com os donos da licença.
Segundo o que foi dito pela revista Billboard, essa colaboração entre criador e artista da música é de 27,5% para cada um. A Billboard relatou que o YouTube já fechou negócio com mais de 50 gravadoras, editoras e distribuidoras, mesmo que aparente não ter chegado nas grandes gravadoras ainda.
Crédito: CHERRY MULTIMEDIA, LLC COURTESY OF YOUTUBE
Não é novidade que o uso das músicas por parte dos youtubers se tornou um desafio dentro da plataforma, onde muitas das vezes tiveram que usar músicas livres de royalties para que os vídeos mantivessem a monetização. Até usar uma parte pequena de alguma música de um grande artista sem permissão poderia acabar com o bloqueio de vídeo ou que a parte com a faixa fosse silenciada.
O Creator Music do YouTube já está em fase beta nos Estados Unidos, contendo centenas de músicas que estarão disponíveis para o licenciamento. A empresa planeja expandir para outros países em 2023.
Este novo programa se tornou um dos maiores anúncios que saíram do evento do YouTube e outra importante estratégia para atrair os criadores de conteúdo para a plataforma.
Botões do YouTube de “não tenho interesse” e “não recomendar o canal” mal funcionam, diz estudo
Um novo estudo da Mozilla mostrou que, mesmo quando os usuários do YouTube informam para a plataforma que não querem receber alguns vídeos ou recomendações semelhantes, o YouTube continua enviando os conteúdos rejeitados.
Os pesquisadores da Mozilla descobriram que botões como “não tenho interesse” ou “não recomendar o canal”, disponibilizados dentro do YouTube para que os usuários possam ter um certo tipo de controle das suas recomendações, não estão funcionando como deveriam.
Via: Olhar Digital