WhatsApp não dá prazo e diz que lançará comunidades no Brasil após avaliação “cuidadosa”
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Publicado em 25/05/2022

O WhatsApp respondeu a um ofício do Ministério Público Federal nesta segunda-feira (23). O mensageiro informou que ainda não tem data para o lançamento do recurso de comunidades no Brasil, mas que o serviço será implementado assim que ocorrer uma avaliação “cuidadosa e criteriosa” do melhor momento.

Assim como já havia comunicado anteriormente, a empresa garantiu ainda que a atualização, que conta também com os chamados “supergrupos”, não chegará em território nacional antes do segundo turno das eleições presidenciais, em novembro deste ano. O WhatsApp alega preocupações com o possível compartilhamento de fake news durante o pleito com a nova ferramenta. 

A resposta do WhatsApp veio após um questionamento do MPF sobre como o mensageiro pretende combater a desinformação durante as eleições. De acordo com o G1, o órgão deve enviar um novo ofício para o mensageiro questionando a data em que o serviço vai chegar no Brasil.

Em nota, o MPF ainda sugeriu mudanças na política de privacidade do WhatsApp. Entre os principais pontos está um cuidado maior com os dados compartilhados com outras redes da Meta, como o Facebook, e uma política mais clara para excluir dados de usuários que desejarem.

Crédito: WhatsApp/Comunidades

 

Comunidades no WhatsApp

A função das Comunidades é agregar até 10 grupos em um mesmo espaço compartilhado no WhatsApp, o que, na prática, permitirá o envio de uma mesma mensagem para 2.560 pessoas ao mesmo tempo. A ferramenta já está em testes e deve começar a funcionar ainda este ano. Porém, a novidade só deve chegar ao Brasil depois das eleições, em outubro.

De acordo com a Meta, o objetivo das Comunidades é dar mais poder aos administradores dos grupos, que poderão controlar melhor os avisos que poderão ser dados, além de ter uma melhor gestão sobre quais usuários poderão ser adicionados em quais grupos.

 

Além disso, o WhatsApp Comunidades busca atender pequenos grupos com o mesmo interesse, como grupos de escolas, igrejas, condomínios e empresas. Por exemplo, uma escola poderia colocar os grupos de todas as salas sob uma mesma administração, o mesmo pode acontecer com os blocos de um condomínio ou os setores de uma empresa, por exemplo.

 

 

 

Via: Olhar Digital

 

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