Cão é treinado para encontrar evidências de crimes em eletrônicos
24/09/2020 14:30 em Curioso

Sota já encontrou 21 evidências em 10 operações. Foto: Bureau of Criminal Apprehension of Minnesota

 

Na ativa desde maio, a labrador Sota já encontrou 21 possíveis evidências em 10 investigações; cadela faz parte da equipe de investigação da polícia de Minnesota, nos EUA.

Normalmente, os cachorros treinados pela polícia são instruídos para encontrar pessoas, drogas ou bombas que possam estar escondidas. Porém, nos EUA, eles estão recebendo uma missão diferente: encontrar objetos eletrônicos, como celular, pen drives ou cartões microSD, que possam conter evidências de crimes.

Na última semana, a polícia de Minnesota apresentou seu K-9 ao público. Trata-se de Sota, uma labrador que já teria encontrado 21 possíveis evidências desde maio, quando começou seu trabalho. Ela é um dos poucos animais com o treinamento necessário para isso.

 

“Sota é treinada para ajudar a encontrar pequenos pedaços de plástico que podem conter evidências críticas de um caso”, destacou Drew Evans, superintendente do Bureau of Criminal Apprehension (BCA). Os cães recebem treinamento para farejar óxido de trifenilfosfina, usado no revestimento de chips.

Os agentes do BCA primeiro vasculham a cena em busca de qualquer evidência óbvia e, em seguida, enviamos Sota”, destacou Lucas Munkelwitz, parceiro da K-9. “Ela vai realmente nos levar anos à frente, porque o nariz dela é muito melhor, obviamente, do que qualquer um dos nossos”, acrescentou o policial.

O BCA recebeu Sota da Operation Underground Railroad, uma organização sem fins lucrativos que luta contra o tráfico sexual. A instituição pagou US$ 15 mil para comprar e treinar o animal. O BCA cobre todas as contas do canil, alimentação e equipamento da cadela.

 

Cães conseguem ‘cheirar’ calor

E não são apenas os chips que esses animais podem cheirar. Cientistas das universidades Lund, na Suécia, e Eötvös Loránd, na Hungria, realizaram um estudo conjunto e descobriram que os cães são capazes de "farejar" a irradiação de calor. A pesquisa, publicada na Scientific Reports, revela uma característica presente nos cachorros e nos lobos que até então era desconhecida em espécies carnívoras.

 

Neste novo estudo, os pesquisadores encontraram evidências indicando que a razão para os cães e lobos terem focinhos diferentes de outras espécies, é a sua capacidade de "cheirar" o calor que se irradia de uma superfície.

 

Por:  StarTribune via Olhar Digital

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