Por Marcos R

Um fator predominante da história do Rock sempre foi revelar e apresentar ao público intérpretes que também se destacam como os próprios compositores de suas canções. Essa característica se divide entre aqueles que se utilizam de um papel mais crítico ou assumem um lado mais romântico em suas músicas.

Exemplos de peso não faltam e aqui no Brasil isso não foge à regra. Na cena atual nacional quem vem se destacando é Carlos Pontes. Nascido em Santos (SP), Carlos compôs a sua primeira música aos 14 anos de idade e iniciou a sua carreira se apresentando em pubs e bares do litoral paulista.

Com uma discografia que revela um trabalho sólido, ele carrega em suas canções influências que vão desde Beatles e Roberto Carlos até o britpop dos anos 90, com letras que apelam para o romantismo ou para reflexões existenciais. Incansável, Carlos Pontes também está a frente de projetos paralelos como a banda Volpones e tributos aos quatro rapazes de Liverpool e ao Rei, além de releituras próprias para clássicos do Rock de nomes como David Bowie que ele vem divulgando durante a época atual de quarentena. Foi sobre todos esses trabalhos, criatividade em plena pandemia, carreira e influências que ele conversou com Marcos R.