Por Marcos R
Dentre tantas novidades que surgem no cenário atual do Rock independente nacional, no qual várias bandas unem elementos sonoros eletrônicos e samplers, aliados a riffs e solos de guitarras pesados no arranjo de suas composições, eis que uma banda chama a atenção do público por se inspirar em suas canções, justamente nas bandas e artistas originalmente surgidas na chamada "era de ouro" do Rock.
Estou falando dos rapazes do Maverick 77, que é formada por Clayton Le Moors (nome artístico de Gilson Cleiton, vocal, guitarra e principal compositor das músicas da banda), Waguinho Prates (bateria, também integrante das bandas Fora da Pista e Konstantinos), Rodrigo Sales (baixo) e Anderson Lima (Guitarra).
Originária da zona sul da cidade de São Paulo, a banda (que já teve outras formações e nomes como The Bottoms e Mono 66) se inspira em lendas do Rock dos anos 50 e 60, como Elvis Presley, Beatles, Rolling Stones, Doors, Jovem Guarda, entre outros, para compor a sua obra, além de pitadas do som de décadas seguintes como Garage Rock e nomes relativamente recentes como Nirvana e Jack White. Tudo bem calculado e sem perder o equilíbrio no resultado final das canções.
Devido à pandemia do novo coronavírus, a banda teve que adiar a série de shows que faria para promover o EP de cinco faixas (mais três bônus), produzido pelo veterano Rei Menezes no Estúdio Vertigo, e contém algumas músicas que já são hits nas apresentações ao vivo do grupo como "Meus Amigos Querem Me Matar", "Lado B" e "Blues do Fogo".
É justamente sobre esse EP, lives em tempos de quarentena e novas composições que a banda Maverick 77 resolveu falar em nosso podcast, sob o comando de Marcos Roberto. Confira: