FNesta segunda-feira (24), a Amazon anunciou que permitirá que algumas empresas testem seus serviços de internet espacial. A empresa disse ter iniciado o envio de terminais de antena para alguns usuários, como a Venu e a Hunt Energy Network, que poderão conectar-se ao sistema de satélites.
O objetivo do Amazon Leo é proporcionar conectividade de internet de banda larga por meio de uma rede de mais de 3.000 satélites em órbita da Terra. Os clientes conseguirão acessar o sistema via terminais de usuário ou antenas pessoais.
A Starlink segue em vantagem

Desde 2019, a Starlink conquistou cerca de 5 milhões de clientes em mais de 100 países (Imagem: Juan Alejandro Bernal/Shutterstock)
A rede avançada de satélites Starlink, desenvolvida pela SpaceX, ainda possui uma larga vantagem sobre o sistema da Amazon. Isso porque ela conta com mais de 10.000 satélites orbitando a Terra. Atualmente, a Amazon Leo só tem 200 satélites de produção em órbita, sendo que o primeiro lote foi lançado em abril.
Os planos da Amazon são estender o sistema por meio de outro lançamento que deve acontecer em dezembro deste ano, a bordo do foguete Atlas V da United Launch Alliance.
Vale destacar ainda que a Blue Origin, startup de Jeff Bezos, fundador da Amazon, também tem buscado confrontar a SpaceX no mercado espacial. Inclusive, no dia 13 de novembro, a empresa conseguiu, pela primeira vez, recuperar o propulsor do New Glenn, um grande foguete que deve competir com o Falcon 9, fabricado pela SpaceX.

Conforme informações da empresa, o Amazon Leo proporciona recursos, desempenho e funcionalidades de nível empresarial para clientes dos setores público e privado (Imagem: Divulgação/Amazon)
Nova antena da Amazon Leo
Chamada de Amazon Leo Ultra, a nova antena do sistema foi desenvolvida para entregar maior durabilidade e resistência às intempéries, conforme aponta a empresa.
Outro ponto relevante é que ela consegue atingir 1 gigabit por segundo de download e 400 megabits por segundo de upload. De acordo com a empresa, o item “é o terminal de cliente mais rápido em produção”.
Fonte: Olhar Digital