O Spotify anunciou nesta segunda-feira (04) que vai aumentar o preço do plano Premium Individual. O reajuste será no mês de setembro deste ano e afetará os usuários de diversos países. Os demais planos, por enquanto, não mudam.
Inicialmente, havia uma expectativa de que todas as opções de assinatura ficariam mais caras. Outro ponto é que, na Europa, o reajuste foi de 1 euro. Se isso acontecesse por aqui, o plano Premium Individual chegaria a mais ou menos R$ 28,90.
Segundo a plataforma de streaming, os assinantes receberão um e-mail explicando as mudanças nos valores já nos próximos dias. O objetivo é dar tempo para quem preferir cancelar o serviço antes dos novos preços entrarem em vigor.

Novos preços valem inclusive para o Brasil (Imagem: Taner Muhlis Karaguzel/Shutterstock)
Spotify reajusta preços pelo mundo
Os novos valores serão aplicados em mercados como Sul da Ásia, Oriente Médio, África, Europa e América Latina (incluindo o Brasil).
Quanto custam os planos do Spotify no Brasil?
Confira quanto custa cada plano do Spotify no Brasil:
- Individual – R$ 23,90/mês (antes, era R$ 21,90)
- Universitário – R$ 12,90/mês
- Duo – R$ 31,90/mês
- Família – R$ 40,90/mês
Os assinantes receberão uma mensagem via e-mail como essa:

Lembrando que havia rumores de que o Spotify planejava aumentar os preços de suas assinaturas no Brasil em junho deste ano, o que não aconteceu. Dessa forma, o último reajuste da plataforma de streaming por aqui foi em 2023.

Reajuste será de cerca de um euro (Imagem: Yalcin Sonat/Shutterstock)
Aumento dos preços busca minimizar prejuízo do último trimestre
- O anúncio do reajuste acontece dias após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025.
- O número de usuários ativos mensais cresceu 11%, atingindo a marca de 696 milhões.
- Ao mesmo tempo, os assinantes premium do serviço de streaming de áudio aumentaram 12%, chegando a 276 milhões.
- Apesar dos números positivos, a empresa registrou um prejuízo líquido de 86 milhões de euros (mais de R$ 550 milhões).
- O resultado foi causado pelos custos mais altos de pessoal, serviços profissionais e marketing, bem como os chamados encargos sociais no valor de 115 milhões de euros (aproximadamente R$ 745 milhões).
Fonte: Olhar Digital