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Separamos uma lista com os 10 melhores filmes de Woody Allen, uma das personalidades mais icônicas e controversas do cinema mundial
Woody Allen é um dos cineastas mais prolíficos da história do cinema. Ao longo de sua carreira, que abrange mais de cinco décadas, ele escreveu, dirigiu e estrelou uma vasta gama de filmes que abordam temas como a complexidade dos relacionamentos, a vida urbana, e o existencialismo com seu toque característico de humor e sarcasmo. A combinação de diálogos rápidos e profundos com uma direção elegante tornou Woody Allen um nome indissociável do cinema de arte e entretenimento.
Reunimos os 10 melhores filmes de Woody Allen, de acordo com a crítica. A seleção foi feita com base na recepção crítica e no impacto duradouro dessas obras no cinema. Seja explorando os dilemas emocionais de casamentos complicados ou mergulhando em uma fantasia histórica, os filmes de Allen continuam a provocar discussões e admiração. Confira os títulos que melhor representam a genialidade do diretor.
Vale lembrar, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o iMDB, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um filme seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada espectador.
Os 10 melhores filmes de Woody Allen
Maridos e Esposas (1992)
A Última Noite de Bóris Grushenko (1975)
Ponto Final: Match Point (2005)
Meia-Noite em Paris (2011)
Zelig (1983)
A Rosa Púrpura do Cairo (1985)
Crimes e Pecados (1989)
Manhattan (1979)
Hannah e Suas Irmãs (1986)
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
Maridos e Esposas (1992)
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“Maridos e Esposas” é um dos filmes mais maduros de Woody Allen, abordando de forma crua as complexidades dos relacionamentos humanos. O filme segue dois casais de amigos que estão enfrentando crises em seus casamentos, com um toque de realismo pouco habitual nos filmes anteriores de Allen. É uma obra que combina drama e comédia com reflexões profundas sobre o casamento, a infidelidade e o envelhecimento.
O uso inovador da câmera manual, que dá ao filme um tom de documentário, foi um destaque na época de seu lançamento, e muitos críticos apontam que essa escolha aumentou a sensação de intimidade. O roteiro afiado e as atuações brilhantes de Judy Davis e Sydney Pollack foram elogiados, e o filme recebeu indicações ao Oscar, incluindo Melhor Roteiro Original.
A Última Noite de Bóris Grushenko (1975)
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Este clássico é uma das comédias mais excêntricas de Woody Allen, que satiriza os romances russos do século XIX, especialmente as obras de Tolstói e Dostoiévski. “A Última Noite de Bóris Grushenko” conta a história de um soldado relutante que é puxado para a guerra durante a invasão napoleônica à Rússia. Repleto de humor absurdo e diálogos inteligentes, o filme é um dos exemplos mais claros do humor surrealista de Allen.
Embora não tenha alcançado o sucesso comercial imediato de outros filmes, “A Última Noite de Bóris Grushenko” se tornou um cult ao longo dos anos, com a crítica elogiando a capacidade de Allen em misturar filosofia e comédia de forma tão eficaz.
Ponto Final: Match Point (2005)
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“Ponto Final: Match Point” é um dos filmes mais sombrios de Woody Allen, explorando temas como ambição, culpa e a imprevisibilidade da vida. Ambientado em Londres, o filme acompanha a ascensão social de um ex-jogador de tênis que se envolve em um triângulo amoroso perigoso. Diferente do estilo mais cômico e leve pelo qual Allen era conhecido, “Ponto Final” é um thriller psicológico, lembrando obras de Alfred Hitchcock.
A crítica elogiou a mudança de tom e a complexidade moral dos personagens. Scarlett Johansson e Jonathan Rhys Meyers foram amplamente elogiados por suas atuações, e o filme foi considerado um retorno triunfal para Allen, ganhando uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.
Meia-Noite em Paris (2011)
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“Meia-Noite em Paris” é uma das obras mais encantadoras e imaginativas de Woody Allen. O filme segue Gil, um roteirista de Hollywood que, durante uma viagem a Paris, descobre que pode viajar no tempo para a década de 1920, onde encontra grandes figuras literárias e artísticas como Ernest Hemingway e Salvador Dalí.
A mistura de fantasia e realidade conquistou tanto o público quanto a crítica, com muitos considerando este o melhor filme de Allen em décadas. “Meia-Noite em Paris” ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, com destaque para o desempenho de Owen Wilson, que traz uma leveza e carisma ao papel de protagonista.
Zelig (1983)
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“Zelig” é um mocumentário inovador e uma das obras mais originais de Woody Allen. O filme conta a história de Leonard Zelig, um homem que tem a habilidade de mudar sua aparência e personalidade para se adaptar às pessoas ao seu redor. Filmado como se fosse um documentário da década de 1920, “Zelig” utiliza técnicas pioneiras de efeitos especiais para inserir Allen em imagens de arquivo históricas.
A crítica elogiou a inteligência do conceito e a execução técnica impressionante, além da habilidade de Allen em misturar humor e questões profundas sobre identidade e conformidade.
A Rosa Púrpura do Cairo (1985)
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Em “A Rosa Púrpura do Cairo”, Woody Allen brinca com a linha entre realidade e ficção. O filme narra a história de Cecilia, uma mulher infeliz que encontra consolo em um cinema local, até que um dos personagens dos filmes que ela assiste “salta” da tela para o mundo real. Com uma premissa simples e mágica, este filme aborda temas como escapismo e o poder do cinema.
Críticos aclamaram o filme por sua originalidade e sensibilidade, e ele recebeu várias indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro. A química entre Mia Farrow e Jeff Daniels é um dos destaques da trama.
Crimes e Pecados (1989)
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“Crimes e Pecados” é um drama profundo e sombrio que mistura filosofia e dilemas morais. O filme segue dois personagens principais: um oftalmologista que comete um crime para manter sua vida intacta e um documentarista que lida com suas próprias inseguranças e fracassos. Woody Allen aborda questões como culpa, ética e a justiça divina, temas que ecoam ao longo de sua carreira.
A crítica elogiou o filme por sua complexidade temática e seu equilíbrio perfeito entre o humor e o drama. Martin Landau foi especialmente elogiado por sua interpretação de um homem torturado pela culpa.
Manhattan (1979)
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Considerado um dos filmes mais belos visualmente de Woody Allen, “Manhattan” é uma carta de amor à cidade de Nova York. O filme é uma comédia romântica que explora a vida amorosa de Isaac Davis, interpretado por Allen, um roteirista de televisão que navega por relacionamentos complicados com várias mulheres, incluindo uma adolescente interpretada por Mariel Hemingway.
O uso icônico da trilha sonora de George Gershwin, combinado com a fotografia em preto e branco de Gordon Willis, tornou “Manhattan” um clássico instantâneo. O filme recebeu aclamação da crítica e continua sendo um dos títulos mais influentes de Allen.
Hannah e Suas Irmãs (1986)
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“Hannah e Suas Irmãs” é um dos maiores sucessos de bilheteria de Woody Allen e um filme aclamado pela crítica. A trama gira em torno de três irmãs e seus relacionamentos complicados com seus maridos e amantes. O filme é estruturado como uma série de vinhetas interligadas, com um tom cômico, mas que também aborda questões sérias sobre a vida e o amor.
Com um elenco estelar que inclui Mia Farrow, Dianne Wiest, e Michael Caine, o filme recebeu vários prêmios, incluindo Oscars de Melhor Ator e Atriz Coadjuvantes para Caine e Wiest.
Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977)
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Também conhecido como “Annie Hall”, este é, sem dúvida, o filme mais icônico de Woody Allen. A história segue Alvy Singer, um comediante neurótico que reflete sobre seu relacionamento fracassado com Annie Hall, interpretada por Diane Keaton. O filme revolucionou o gênero de comédia romântica ao misturar humor, drama e uma estrutura narrativa não linear.
Vencedor de quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz, “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” é amplamente considerado o ponto alto da carreira de Woody Allen e um dos melhores filmes de todos os tempos.
Esses são os melhores filmes de Woody Allen, que não apenas conquistaram a crítica, mas também moldaram o cinema como o conhecemos.
Fonte: Olhar Digital (Danilo Oliveira, editado por Bruno Ignacio de Lima)