Missão (quase) impossível: empresa quer encontrar naufrágio de tesouro bilionário
Ciência
Publicado em 24/09/2024

O fundo do mar está cheio de tesouros antigos que afundaram com o naufrágio de navios no passado. Mas um deles em especial chama a atenção. Em 23 de setembro de 1641, o barco mercante inglês Royal Merchant afundou durante uma tempestade enquanto transportava uma quantidade enorme de ouro e outros metais preciosos extraídos das minas da América Central. Apesar das várias tentativas, ele nunca foi encontrado. Mas agora, uma empresa promete recuperar este tesouro, avaliado em nada mais nada menos do que R$ 8,5 bilhões.

Tecnologia de ponta será utilizada para encontrar tesouro

A ambiciosa proposta foi feita pela Multibeam Services, uma empresa inglesa especializada em resgate de naufrágios.

Uma equipe de 11 pessoas a bordo de um navio de pesquisas participa desta missão.

Para isso, os pesquisadores contam com equipamentos de ponta, como um sonar especial e robôs submarinos capazes de varrer totalmente o fundo do mar.

É toda esta tecnologia que faz a companhia estar tão esperançosa.

No entanto, a própria Multibeam Services afirma que o trabalho de localização do antigo navio pode demorar bastante.

Isso porque o casco de madeira muito provavelmente já tenha apodrecido e desaparecido.

A carga, no entanto, ainda deve estar preservada: centenas barras e moedas de prata, além de cerca de 50 toneladas de ouro.

 

Baú de tesouro via Bjorn Pierre/Unsplash
Tesouro perdido é avaliado em R$ 8,5 bilhões (Imagem: Bjorn Pierre/Unsplash)

Equipe precisará superar diversos desafios

Uma das maiores dificuldades da missão é encontrar o local do naufrágio. Relatos apontam que isso aconteceu em algum ponto próximo à uma península da costa inglesa conhecida como Land´s End, na Cornualha.

O problema é que esta região é de mar aberto e gigantesca. Os trabalhos de varredura começaram no início de abril deste ano e, até agora, nenhum sinal da embarcação foi identificado. O objetivo Multibeam Services é vasculhar cerca de 500 quilômetros quadrados do fundo do mar do Canal da Mancha.

Uma das dificuldades da missão é vasculhar enormes áreas no fundo do mar em busca da embarcação (Imagem: Damsea/Shutterstock)

Há, no entanto, outro desafio. A região onde supostamente ocorreu o naufrágio sempre foi uma das mais movimentadas da história dos transportes marítimos. Isso significa que centenas (ou até milhares) de outros navios afundados se acumularam no local ao longo de séculos.

Por isso, a equipe precisará não só encontrar o naufrágio, mas também identificar se aquele se trata mesmo do Royal Merchant. Especialistas apontam que isso é praticamente impossível. As informações são do UOL.

Via:Olhar Digital

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