A nova onda de calor que atinge o Brasil nesta semana deve durar até o próximo domingo (17). O alerta foi confirmado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) nesta quinta-feira (14).
Segundo o órgão, a partir desta sexta-feira (15), as temperaturas máximas podem superar 40°C nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, interior de São Paulo, Goiás e Bahia. Por conta disso, um aviso meteorológico especial de nível laranja (perigo) de onda de calor foi dado.
Até novembro de 2023, oito ondas de calor atingiram o Brasil, com destaque para a onda de calor que atuou entre os dias 8 e 19/11 devido ao número de dias consecutivos e ao recorde de temperatura de 44,8°C, ocorrido em Araçuaí (MG), no dia 19, sendo a maior temperatura já registrada nas estações meteorológicas do Inmet, superando os 44,7°C, ocorridos em Bom Jesus (PI), em 2005.
O Inmet prevê ainda temporais isolados e rajadas de vento acima de 70km/h no sul do Brasil, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A partir de segunda-feira (18), uma frente fria causa um declínio nas temperaturas, cessando a onda de calor.
Onda de calor: novembro mais quente da história
Pelo sexto mês consecutivo o mundo bateu recordes de temperatura. De acordo com o anúncio do observatório europeu Copernicus feito nesta quarta-feira (6), novembro de 2023 foi o mais quente da história.
O mundo vem registrando esses recordes de forma consecutiva desde junho. Aliás, por conta disso, 2023 já é considerado o ano mais quente já registrado. O caso também não é isolado, já que os últimos oito anos formam o período mais quente da história.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou durante a abertura da COP-28 que estes recordes de temperatura deveriam “fazer os líderes mundiais suarem frio”. “Isto é mais do que apenas estatísticas”, completou ainda Taalas. “Corremos o risco de perder a corrida para salvar nossas geleiras e frear o aumento do nível do mar”, disse ele.
A temperatura média do ar em novembro foi de 14,22°C, 0,85°C acima da média de novembro de 1991-2020 e 0,32°C acima do novembro mais quente anterior, em 2020.
Via: Olhar Digital