A música popular brasileira perdeu uma de suas mais doces e rebeldes vozes. Ícone do rock nacional, a cantora Rita Lee morreu na última segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela tinha sido internada em estado delicado em fevereiro e chegou a receber alta e voltar para casa, mas não resistiu a complicações de um câncer no pulmão.
A informação foi confirmada pelos familiares da cantora com post nas redes sociais:
Nos anos 1960, Rita Lee foi peça-chave na onda tropicalista à frente do grupo Os Mutantes, com Arnaldo Baptista e Sérgio Dias. O trio lançou álbuns clássicos, até hoje citados como fundamentais na discoteca básica brasileira. A cantora deu voz a sucessos como “Panis et Circensis”, “Top Top” e mais.
Lee deu um salto ainda maior de popularidade na carreira solo, primeiro à frente da banda Tutti Fruti, com o sucesso “Ovelha Negra”, e depois em parceria com o marido, Roberto de Carvalho. A dupla eternizou canções como “Doce Vampiro”, “Lança Perfume”, “Flagra”, “Jardins da Babilônia” e mais.
Rita Lee estava aposentada dos palcos desde 2012 e levava uma vida relativamente isolada das redes sociais. Ela deixa o marido e três filhos, incluindo o também músico Beto Lee. Além, claro, de uma legião de fãs saudosos, que certamente nunca deixarão a voz contestadora da artista calar.
Via: Jovem Nerd