BTS no Acústico MTV (Foto: Reprodução /Twitter)
Em entrevista à Billboard, grupo de K-pop BTS se manifestou sobre acusação de usar trabalho da ARMY para manipular gráficos.
Recentemente, um artigo do site Stereogum levantou rumores de que grupo de K-pop BTS estaria "manipulando" os charts (ranking de quanto tempo a música fica em 1º lugar nas paradas), devido ao sucesso dos singles "Dynamite", "Butter" e "Permission to Dance". O artigo escrito pelo jornalista e editor Tom Breihan, obviamente, desagradou os fãs do grupo sul-coreano.
Agora, em entrevista para a Billboard, o BTS, que é capa da publicação, respondeu a alegação de que o trabalho feito pela ARMY equivale à manipulação de gráficos. "É uma pergunta justa. Mas, se houver uma conversa dentro da Billboard sobre o que o número 1 deve representar, então cabe a eles mudarem as regras e fazer o streaming pesar mais no ranking," disse RM.
Prosseguindo no assunto, RM lamentou os rumores: "Bater contra nós ou nossos fãs por chegarmos ao primeiro lugar com vendas físicas e downloads, não sei se isso é certo. Parece que somos alvos fáceis porque somos uma boy band, de K-pop e temos essa grande lealdade dos fãs."
Shin Young-Jae, presidente do selo BTS, Big Hit Music, também participou da entrevista e foi questionado se a própria agência possui um esquema de "organizar os fãs para manipularem os charts."
"Não seria bom se realmente tivéssemos a capacidade de arquitetar tal coisa?", perguntou Shin Young-Jae respondendo a questão. Ele ainda continuou sobre os números estrondosos que envolvem o sucesso do BTS: "Eu entendo que existem desenvolvimentos de mercado que são perturbadores para algumas pessoas. Mas não acredito que o mercado dos EUA possa ser facilmente superado apenas por downloads."
"Achamos que o impacto das músicas foi demonstrado de várias maneiras e estamos orgulhosos dessa conquista", concluiu o presidente do selo BTS.
Devido às perguntas sobre "manipulação", a matéria da Billboard tem sido classificada como "desrespeitosa" e "ofensiva" pelos fãs do BTS nas redes sociais. As informações são do site Popline.
Por: Rollingstone