O Oscar 2021 mal acabou e já tem versão norte-americana confirmada! Um dia depois de vencer a estatueta de “Melhor Filme Internacional”, o filme dinamarquês ‘Druk – Mais uma Rodada’ teve seu remake nos Estados Unidos (EUA) confirmado – e com a possibilidade de Leonardo DiCaprio (‘Lobo De Wall Street’, ‘O Regresso’), um dos maiores astros do cinema, estrelar o projeto.
De acordo com o site Deadline, uma joint venture (sociedade entre empresas para a realização de determinado negócio) das produtoras Endeavor Content, Appian Way (que pertence a DiCaprio) e Makeready adquiriu os direitos para realizar a refilmagem em inglês do longa de Thomas Vinterberg. Ainda não há diretor ou data de estreia para a produção.
Fontes ao Deadline apontam que a disputa pelos direitos do longa-metragem foi acirrada, com nomes como Jake Gyllenhaal (‘Donnie Darko’) e Elizabeth Banks (‘Jogos Vorazes’) brigando pela possibilidade de adquirir a nova adaptação de ‘Druk’, que foi protagonizado por Mads Mikkelsen (‘Doutor Estranho’) na versão original. No fim das contas, o peso de DiCaprio estrelar foi um dos diferenciais para Vinterberg vender os direitos à produtora do ator, que deve participar do remake como produtor executivo.
Dirigido por Thomas Vinterberg (‘A Caça’), ‘Druk – Mais Uma Rodada’ conta a história de um grupo de professores que decide testar a ousada teoria de que serão mais felizes e bem-sucedidos vivendo com “um pouco de álcool” no sangue. O filme venceu o prêmio de “Melhor Filme Internacional” no Oscar 2021 contra os longas ‘Quo Vadis, Aida?’ (Bósnia), ‘Better Days’ (Hong Kong), ‘Collective’ (Romênia) e ‘The Man Who Sold His Skin’ (Tunísia). Veja o trailer abaixo:
Essa não é a primeira vez que um filme vencedor do prêmio internacional se torna disputado pela possibilidade de um remake ou continuação estadunidense. ‘Parasita‘, que venceu na categoria (e “Melhor Filme”) em 2020 ganhará uma série de TV na HBO.
E há de se considerar que o remake de ‘Druk’ pode nem sair do papel. Várias ideias de adaptações norte-americanas de sucessos internacionais premiados nunca foram adiante, como foram os casos do filme japonês ‘Pais e Filhos’ (2013), de Hirokazu Koreeda, que teve seus direitos negociados por Steven Spielberg, e o alemão ‘Toni Erdmann’ (2016), de Maren Ade, cuja refilmagem foi anunciada na época como o longa que “tiraria Jack Nicholson da aposentadoria”.
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