Horror cósmico: as 7 ameaças mais sinistras do Universo
Ciência
Publicado em 18/04/2024

 

A sensação de horror cósmico é algumas vezes tão intensa, que inspirou, no início do século XX, um subgênero de literatura de terror, o cosmicismo, que se baseia no sentimento de insignificância dos seres humanos diante da vastidão do Universo e dos mistérios que, em questão de segundos, poderiam determinar o fim do plante Terra

Conheça as coisas mais apavorantes do Universo

 

Um megacometa chegando

O núcleo do Cometa Bernardinelli-Bernstein é 50 vezes maior que o segundo colocado. 

 

Pessoas que ainda têm uma visão romântica dos cometas jamais presenciaram a aproximação de um megacometa em direção ao seu planeta natal. Em 2014, os astrônomos Pedro Bernardinelli e Gary Bernstein observaram pela primeira vez o cometa C/2014 UN271. Com pouca luz, o objeto tinha impressionantes 137 quilômetros de diâmetro e um núcleo escuro e sólido.

A boa notícia é que, quando passar pela Terra em 2031, ele deverá estar a 1,6 bilhão de quilômetros de distância. Mas, e se houver outro ainda mais monstruoso, que Pedro e Gary não viram?

 

Colisão com Andrômeda

Andrômeda se fundirá com a Via Láctea daqui a uns 4 bilhões de anos.

A próxima ocorrência não é uma ameaça, mas uma certeza: a nossa galáxia vizinha Andrômeda, que está hoje a 2,5 milhões de anos da Terra, está orbitando em nossa direção e, em cerca de 4 bilhões de anos, se fundirá com a nossa querida Via Láctea. Além de mudar o nosso céu noturno, pois é muito brilhante, é improvável que estrelas e buracos negros ejetados atinjam a Terra. Se alguém viver, verá.

Erupção solar catastrófica

 
Uma erupção solar pode causar um apocalipse em nossa internet.

 

O Sol está cotidianamente bombardeando a Terra com partículas de alta energia, que são frequente desviadas pelo nosso campo magnético. No entanto, de tempos em tempos, o movimento do plasma (gás ionizado) no seu interior provoca erupções solares, um flash de luz que arremessa quantidades absurdas de partículas a velocidades próximas da luz.

Além disso, a ejeção de massa coronal libera plasma e material solar que, embora não representem risco à integridade da Terra, têm potencial para causar tempestades geomagnéticas que causam distúrbios nas redes elétricas de alta tensão, ou até mesmo um potencial apocalipse na internet

Buracos negros sem rumo em nossa galáxia

Há um buraco negro vagando pela Via Láctea a 5 mil anos-luz da Terra.

 

Embora tenhamos essa imagem assustadora dos buracos negros como "uma região do espaço onde a gravidade é tão intensa que nada, nem mesmo a luz, pode escapar de seu interior", nos conforta o fato de Sagitário A*, aquele do centro da nossa Via Láctea, estar a 26 mil anos-luz de distância.

No entanto, cientistas estimam que existam cerca de 100 milhões desses objetos ameaçadores vagando pela nossa galáxia. O Telescópio Espacial Hubble até fotografou um desses ralos cósmicos a apenas 5 mil anos-luz da Terra.

"Zona mortal" de uma supernova

 Resultante da morte de uma estrela, uma supernova cria uma onda de choque destruidora.

 

Quando uma estrela de grande porte, com massa entre 8 a 20 vezes à do nosso Sol, morre, gera uma explosão incrivelmente poderosa chamada supernova. O evento libera alta quantidade de energia, radiação ejetada e material expelido, que acabam formando uma espécie de "zona mortal" entre 40 a 50 anos-luz do núcleo remanescente.

A supernova mais próxima da Terra já observada pelos astrônomos — a 1987A (SN 1987A) — está a 168 mil anos-luz de nós.

154.741 asteroides desconhecidos


O número de asteroides no sistema solar pode ser maior do que pensávamos.

Jamais, na história da astronomia, tivemos tantas descobertas de rochas espaciais ameaçadoras em nosso sistema solar, graças a pesquisas de telescópios com amplo campo de visão. Os especialistas estimam em 90% a detecção de objetos "assassinos de planetas" maiores que 0,6 milhas (aprox. 1 km) próximos à Terra, e 50% de "assassinos de cidades" detectados.

Enquanto pensamos naqueles 10% não detectados, o telescópio espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia, acaba de descobrir que há pelo menos 10 vezes mais asteroides no sistema solar do que os astrônomos pensavam, número que pode chegar a 154.741 objetos.

 

A sombra da Lua


O eclipse total do Sol do dia 8 de abril irá começar no México

Quando a lua cobre quase todo o disco solar, muita gente sente um frio na espinha, principalmente se estiver observando longe do barulho das cidades. No próximo dia 8 de abril de 2024, ocorrerá um eclipse solar total por volta das cinco da tarde (horário do Brasil), mas o efeito de escuridão será percebido apenas no hemisfério norte.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre, os perigos ocultos do nosso espaço sideral? Conte para a gente em nossas redes sociais e não esqueça de compartilhar a matéria com seus amigos. Até a próxima!

Via:TecMundo

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