Avatar: Frontiers of Pandora é bem mais empolgante do que parece
16/06/2023 09:36 em Games

Jogo baseado na franquia de mesmo nome, Avatar: Frontiers of Pandora foi apresentado pela Ubisoft com a premissa de colocar o mundo de Pandora à disposição dos jogadores para exploração.

Surpreendentemente, o game vai além da proposta básica, com novidades capazes de chamar a atenção até de alguém que não é fã dos filmes de James Cameron.

Para entender melhor o que vem aí, tivemos a oportunidade de assistir a uma apresentação a portas fechadas do jogo e até bater um papo com Magnus Jansén, diretor criativo do projeto, em Los Angeles.

 

Admirável mundo novo

Frontiers of Pandora é um jogo de aventura com mundo aberto e apresenta história e personagens originais que são canônicos, coexistindo com os filmes.

A trama é protagonizada por um Na’vi que foi treinado pela RDA, organização que quer colonizar Pandora, e colocado em processo de criogenia (ou seja, basicamente congelado) por muito tempo. Ele acorda após 50 anos, quando finalmente se desprende das amarras da corporação e fica livre para explorar o mundo – o que acontece no ano 2169, de forma quase paralela aos acontecimentos do filme Avatar: O Caminho da Água.

A parte curiosa é que o Na’vi é criado pelo próprio jogador, então é possível dar um nome e personalizar o personagem. Como ele foi treinado pela RDA, o protagonista ainda é descrito como “filho de dois mundos”, com conhecimento de armas e equipamentos tanto do grupo vilanesco quanto dos nativos de Pandora. Algo inédito no universo de Avatar!

Banshees estão presentes e vão servir como montarias, possibilitando que o jogador explore Pandora pelo ar (Imagem: Avatar: Frontiers of Pandora/Ubisoft/Divulgação)

 

Com esse contexto, a ideia da história é fazer o Na’vi se reconectar com as raízes de seu povo, enquanto explora Pandora e luta contra a RDA. Segundo Jansén, os desenvolvedores aproveitaram a riqueza do universo de Avatar para montar um gameplay que fosse único e envolvente.

Os Na’vi são, por exemplo, muito maiores, mais fortes e mais ágeis do que os seres humanos, o que é refletido na jogabilidade. Os saltos são bem altos, a movimentação é rápida e o combate é uma mistura entre armas de fogo (provido do conhecimento da RDA) e equipamentos dos Na’vi (como arco e flecha e estacas de madeira).

A câmera em primeira pessoa também foi escolhida com um propósito: imersão. O intuito da decisão era realizar o desejo dos fãs em mergulhar no mundo de Pandora.

“Quando você assiste aos filmes, sente que Pandora é um lugar de verdade e quer ir para lá. Você quer visitar ou passar as férias lá… o que é uma má ideia, na verdade, porque é perigoso! [risos] Mas a câmera em primeira pessoa é a visão mais imersiva que existe. Você sente que pode tocar o que está ao seu redor, e queríamos transmitir isso.”

A imersão, no entanto, precisa de um mundo aberto bem construído para funcionar – o que os jogadores vão encontrar em Frontiers of Pandora, promete Jansén.

O jogo introduz uma região inédita que é dividida em três partes, cada uma conta com um clã Na’vi diferente. A ideia é que cada grupo terá seus próprios costumes, estilos de vida, aparências e culturas para o mundo parecer diversificado e “vivo”. Também podemos esperar por acontecimentos esporádicos por Pandora, como confrontos entre predadores e presas ou entre clãs e RDA.

“Tudo precisava ser simulado. O vento, os predadores procurando por presas, os animais vagando, dormindo e comendo, como qualquer ecossistema. Além de confrontos entre animais e RDA pela região. Conseguir simular tudo isso foi algo crítico no desenvolvimento.”

O mundo aberto também terá sistemas voltados para tarefas mais mundanas, como cozinhar comidinhas para fortalecer habilidades, caçar animais e coletar frutas da maneira correta (para garantir materiais de boa qualidade). Essa última mecânica ainda guarda uma mensagem ecológica por trás, uma vez que a poluição da RDA pode prejudicar alimentos de certos locais, então o jogador precisa ficar atento a isso.

A diversão no planeta alienígena poderá ser também compartilhada com seus amigos. O modo co-op terá crossplay e compartilhamento de progresso, possibilitando que cada jogador controle um Na’vi próprio – então não é apenas o hospedeiro da sessão que progride na história.

 

O diretor criativo promete mecânicas que são uma narrativa própria, contando uma parte da história em Pandora (Imagem: Avatar: Frontiers of Pandora/Ubisoft/Divulgação)

 

Por fim, Jansén afirma que Frontiers of Pandora é uma colaboração profunda entre o estúdio Massive Entertainment e a Lightstorm, empresa de James Cameron, desde o início do projeto. O diretor conclui com o sentimento de que os fãs – e até mesmo aqueles que não conhecem o universo de Pandora – vão gostar muito do que o jogo terá a oferecer.

Avatar: Frontiers of Pandora será lançado no dia 7 de dezembro de 2023 para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC.

 

 

Via: Jovem Nerd

 

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