Dirigida por Philippe Barcinski e Diego Martins, a série Rota 66: A Polícia que Mata chegou ao catálogo do Globoplay nesta quinta-feira, 22. E, em homenagem ao lançamento, o ator Humberto Carrão, protagonista da trama, comentou a produção em suas redes sociais.
Baseada no livro de mesmo nome escrito pelo renomado jornalista Caco Barcellos, a trama narra a trajetória profissional de Caco no universo das investigações jornalísticas. Tendo garantino um Prêmio Jabuti para o apresentador do Profissão Repórter em 1993, o livro Rota 66 narra as ações das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), da Polícia Militar de São Paulo, entre os anos 1970 e 1990 — mesmo tema que será abordado pela série.
Em seu Instagram, onde já compartilhou os bastidores da produção, Humberto Carrão falou sobre a estreia da trama que promete abordar os impactos da ROTA na morte de inocentes — sendo que as vítimas do órgão eram majoritariamente jovens negros e de periferia.
"A Rota foi criada em abril de 1970 como força auxiliar da ditadura. Foi a primeira tropa de elite brasileira e a sua função era a repressão contra guerrilheiros. Quando acabam os grupos de guerrilha no país, a Rota continua fazendo o mesmo com pessoas pobres de São Paulo. Caco Barcellos estava em crise com a profissão quando decide começar sua pesquisa. Ele achava que não deveria continuar repórter se não fizesse algo relevante com uma coisa desse tamanho acontecendo na frente dele", escreveu Carrão, em seu perfil.
"Caco começa sua investigação e vai construindo um banco de dados cruzando as narrativas oficiais nesses jornais com as narrativas dos corpos no IML: tiros na nuca, costas, e axilas. Provas contundentes não de um ou dois casos. QUATRO MIL E DUZENTOS CASOS é o tamanho do histórico banco de dados construído por Caco Barcellos. O livro Rota 66 foi lançado em 1992 e mudou pra sempre a discussão sobre segurança pública no país", finalizou.
Confira, abaixo, o trailer da série Rota 66: A Polícia que Mata, já disponível no Globoplay:
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