Goals é um futuro jogo de futebol gratuito que promete trazer uma proposta diferente dos líderes do mercado FIFA 22, eFootball 2022 (ex-PES) e de outro que chegará em breve, o UFL. Anunciado pelo ex-jogador de Counter-Strike e cofundador da SK Gaming, Andreas Thorstensson, Goals terá foco em jogabilidade mais rápida e confrontos multiplayer online. Não haverá atletas reais no game, que será focado em mecânicas "Play-to-earn" , além dos NFTs, que também poderão ser vendidas.
Por enquanto, Goals não possui uma data de lançamento ou plataformas confirmadas, mas já se sabe que o game utiliza a Unreal Engine 5, ou seja, provavelmente chegará para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X, Xbox Series S e PC, com suporte a crossplay. Confira, a seguir, mais detalhes sobre o jogo.
Goals promete uma experiência de futebol diferente dos concorrentes com atletas únicos gerados aleatoriamente — Foto: Reprodução/Goals
Free-to-play com proposta diferente
A proposta de Goals é criar uma experiência grátis assim, como acontece em eFootball 2022. No entanto, o título promete trazer uma jogabilidade que responde de maneira mais imediata às ações do usuário. Segundo os desenvolvedores, os games de futebol atuais possuem animações muito realistas que deixam a resposta do jogo mais lenta. Por isso, Goals pretende não ser necessariamente um simulador, podendo até mesmo abrir mão do realismo quando for necessário para priorizar uma jogabilidade mais ágil e suave. Este objetivo também será levado ao online, que vai focar em fornecer uma experiência sem lags, além de partidas competitivas.
Goals não vai contar com atletas profissionais existentes. No game, o jogador recebe atletas gerados aleatoriamente pelo sistema de DNA. — Foto: Reprodução/Goals
No lugar de jogadores famosos, os usuários receberão futebolistas únicos gerados aleatoriamente através de um sistema de "DNA". Cada personagem terá um DNA único, com genes que determinam suas habilidades e aparência. Os atributos serão divididos em seis categorias com valores exponenciais de 1 a 99 como: Pace (Ritmo), Shooting (Chute), Passing (Passe), Dribbling (Drible), Defending (Defesa) e Physicality (Porte físico).
Uma grande novidade é que Goals terá um sistema de envelhecimento, portanto, os jogadores ficarão mais velhos e, eventualmente, vão se aposentar. Os que pendurarem as chuteiras poderão ser mantidos nos clubes, mas eles só poderão jogar em modos ou competições específicas. Por enquanto, ainda não foi decidido ao certo qual a janela de tempo do envelhecimento, mas segundo os desenvolvedores, um período de 2 a 4 semanas devem equivaler a 1 ano para o atleta.
Gameplay e lançamento
Por enquanto, ainda não se sabe muito sobre o gameplay de Goals. Alguns modos de jogo, no entanto, foram confirmados, como partidas online e multiplayer cooperativo. Cada jogador poderá administrar seu próprio clube ao começar o game, tomando decisões sobre formação, compra de atletas e mais. Há ainda planos para modos personalizados por usuários no futuro. Além disso, também será possível se reunir para formar um Team (Time), semelhante a um clã, cuja equipe pode reunir diversos atletas de jogadores diferentes.
Por enquanto Goals ainda não tem informações sobre seu gameplay e anda deve demorar alguns anos para ser lançado — Foto: Reprodução/Goals
O lançamento de Goals, no entanto, ainda parece estar distante. Em uma entrevista, os desenvolvedores comentaram que ainda faltam "alguns anos" para o jogo sair. Apesar disso, eles também informaram que pode haver algum período de testes aberto aos usuários em aproximadamente um ano e meio.
Play-to-earn e NFTs
As mecânicas "Play-to-earn" garantirão que usuários recebam ativos ao jogar o game. Esses são itens de personalização como camisas, shorts, chuteiras, meias, dentre outras possibilidades. A ideia é que sejam NFTs (token não-fungível), que poderão ser revendidos posteriormente em um mercado aberto. Vale ressaltar que Goals não terá microtransações: todos os itens serão obtidos durante a gameplay e o jogo apenas tirará seus lucros através de royalties das transações entre os usuários. Parte desse dinheiro será convertido em prêmios para competições, como torneios e ligas no próprio jogo.
Via: Techtudo