Johnny Rotten (Foto: Getty Images / Ben A. Pruchnie) e elenco de Pistol (Foto: Divulgação)
Johnny Rotten sempre se mostrou contra Pistol, série biográfica dos Sex Pistols - e chegou a processar ex-colegas de banda
John Lydon, também conhecido como Johnny Rotten, voltou a criticar Pistol, série biográfica da icônica banda inglesa de punk rock Sex Pistols. Desde o anúncio da produção dirigida por Danny Boyle, o músico sempre se mostrou contra - e até chegou a processar os ex-colegas de grupo.
Na mais recente crítica, Rotten afirmou como ficou particularmente chateado com a banda abandonar a mentalidade anti-establishment para fazer parceria com a Disney. "[A série] vai contra tudo que uma vez representamos. A única coisa com a qual você tem de valor em sua vida, e você vai baratear isso porque quer uma grana extra? Não há muito de um ser humano lá," disse ao The Guardian.
Embora o músico não tenha assistido ao seriado, ele opinou sobre o trailer de Pistol: "É karaokê, realmente. As vozes, o jeito que falam... Parece um bando de garotos, todos discutindo as últimas calamidades! Não é nada disso! Está tão errado."
Pistol estreou no Star+ em 31 de maio de 2022. A produção é estrelada por Anson Boon (Johnny Rotten), Louis Partridge (Sid Vicious), Jacob Slater (Paul Cook) e Christian Lees (Glen Matlock), além de Maisie Williams, estrela de Game of Thrones. Vale lembrar como a série se baseia em Lonely Boy: Tales from a Sex Pistol (2016), livro de memórias do guitarrista Steve Jones.
Outras críticas e processo contra ex-colegas de Sex Pistols
Em abril de 2022, Johnny Rotten classificou Pistol como uma "fantasia de classe média," a qual "tem pouca proximidade com a verdade" após afirmar em 2021 como não deu consentimento para a série biográfica acontecer.
O músico também perdeu uma batalha legal contra os ex-colegas de banda do Sex Pistols em 2021, após se recusar a licenciar músicas da banda para a série. Steve Jones e o baterista Paul Cook desafiaram legalmente o veto de Rotten.
Edmund Cullen, advogado de Jones e Cook, disse como um acordo de banda feito em 1998 afirmava que as decisões sobre os pedidos de licenciamento poderiam ser determinadas com base em "regras da maioria."
Por: Rollingstone