Imagem: Xiaomi/Divulgação
No mês passado, a Xiaomi apresentou sua tecnologia de carregamento rápido ‘HyperCharge’, de 200W, que promete tornar possível carregar totalmente uma bateria de 4.000 mAh em apenas oito minutos. Porém, essa nova tecnologia gerou algumas dúvidas e preocupações, sendo a principal delas o impacto de longo prazo na integridade da bateria dos aparelhos.
Porém, a gigante chinesa veio a público dar mais alguns detalhes de sua tecnologia. Em uma sessão de perguntas e respostas em seu perfil no Weibo, a Xiaomi deu uma série de esclarecimentos sobre quais soluções serão adotadas para evitar a degradação das baterias recarregadas a 200W.
De acordo com a empresa, uma bateria pode perder em torno de 20% de sua capacidade após 800 ciclos de carga e descarga. Ou seja, isso significa que uma bateria de 5.000 mAh terá em torno de 4.000 mAh de capacidade após cerca de dois anos de uso.
Dentro dos padrões da China
A Xiaomi ainda afirma que o impacto de sua tecnologia ‘HyperCharge’ na integridade da bateria está de acordo com os padrões mínimos exigidos pelo sistema regulatório chinês para degradação de bateria. Na China, é exigido que as baterias dos smartphones mantenham ao menos 60% de sua capacidade nominal após 400 ciclos.
Último grande lançamento da Xiaomi, Mi 11 Ultra tem carregamento rápido de 67W. Imagem: Xiaomi/Divulgação
Apesar de minimizar os efeitos de sua próxima tecnologia de carregamento ‘HyperCharge’ na saúde da bateria dos aparelhos, o mais recente lançamento da Xiaomi ainda não conta com os carregadores de 200W. O último telefone com mais de 100W de carregamento foi o Mi 10 Ultra, lançado em 2020.
O último grande lançamento da empresa, o Mi 11 Ultra, foi lançado com carregamento de 67W, tanto com quanto sem fio. Existem rumores de que o novo carro-chefe da marca, que deve chegar ao mercado no segundo semestre deste ano, mas ainda não está claro se o dispositivo será o primeiro que suportará o ‘HyperCharge’ de 200W.
Por: Olhar Digital com informações do Android Central